sábado, 29 de dezembro de 2012

Ponche



 Sempre que eu assistia a esses filmes teen americanos com bailes e festas sempre tinha alguém que alguma hora ia pegar um ponche. Esse ano resolvi pesquisar receitas diferentes para fazer no Natal, além das tradicionais, e esta foi uma que o pessoal aqui em casa adorou! Ela também serve muito bem para o ano novo. Achei no blog Panelinha da Rita Lobo porém modifiquei algumas quantidades e algumas coisinhas... Para que o ponche fique com mais sabor sugiro fazer um dia antes, deixando para colocar na hora apenas a água com gás.

Ingredientes:

3 maçãs média\grande
1 lata de Pêssegos em calda
300g cereja fresca
2 xícaras (chá) de Suco de Laranja ( mais ou menos 10 laranjas)
1 garrafa de vinho branco (se quiser mais forte coloque 2 garrafas)
1 dose de Rum (60 ml)
1 garrafa de Água com Gás gelada
1 xícara (chá) de açúcar
Cubos de Gelo

Modo de Fazer:

Esprema as Laranjas até tirar todo o suco.

Corte a maçã em cubinhos sem retirar a casca, jogando fora as sementes e o talo.

Em uma poncheira ou vasilha grande despeje as maçãs e por cima o suco de laranja para evitar que oxide.

Reserve a calda dos pêssegos e corte-os em cubinhos, do tamanho da maçã.
Retire o cabinho e o caroço das cerejas.

Na poncheira acrescente os pêssegos e as cerejas, coloque o vinho, o Rum e o açúcar.

Acrescente a calda do pêssego.

Misture bem com o auxílio de uma concha.

Deixe descansar para encorporar o sabor.

Na hora de servir misture a água com gás e o gelo. 

** Não se esqueça de colocar palitos de dente para que as pessoas consigam pegar com facilidade as frutas dos copos.


Boa Sorte!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Projeto Daylight - Maroon 5

E o Maroon 5 lançou um novo clipe!
Para o Clipe da Música Daylight a banda fez um projeto pedindo aos fãs que enviassem vídeos com depoimentos sobre o que faz parte da vida de cada um, o que amam, odeiam... o resultado está aí e eu adorei:

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer morre aos 104 anos

Faleceu na noite de ontem, aos 104 anos, o famoso arquiteto Oscar Niemeyer. Já faziam alguns meses entre indas e vindas do hospital. Faleceu quase lúcido.
Meu vô (Amaro Paes) trabalhou com o Dr. Oscar (como o chamamos aqui em casa) por mais de 55 anos, meu tio (Carlos Eduardo) ainda era seu motorista e ajudante no escritório. Nos últimos tempos ele já confundia o pai com o filho.
Cresci cercada por histórias da minha vó, (Alivina) que foi sua cozinheira, sobre a época da construção de Brasília, das pessoas ilustres que ela conhecera na casa do Dr. Oscar (como Jucelino Kubichek), dos seus pratos preferidos e de suas amantes. Quando minha mãe casou, como presente de casamento, Dr. Oscar mandou vender um de seus carros e dar o dinheiro para ajudar nas despesas, porém como nem todos são honestos só chegou uma parte do dinheiro... Dr. Oscar ajudou na construção da casa do meu Vô no morro do Vidigal no Rio de Janeiro, ele mesmo desenhou a planta mas como vô Amaro não era muito apegado a certas coisas acabou emprestando para algum vizinho e nunca mais a vimos.
Hoje, a morte do Dr. Oscar me traz tantas lembranças, tantas saudades...
Meu Vô faleceu em 2009 e não posso deixar de ser agradecida a ele e a toda a família Niemeyer por toda a assistência e solidariedade prestada a minha família.
Quando eu era pequena só entendia que meu Vô era motorista de gente famosa, porém, não entendia que esse famoso tinha uma importância enorme para a cidade que eu morava.
No final de 2008 tive a oportunidade de conhecer o famoso Oscar Niemeyer. Houve no museu nacional a inauguração da revista Nosso Caminho, uma revista de arquitetura, e ele veio autografar. Com as mãos tentando firmar o papel sem desgrudar o pincel escreveu um arrastado Oscar.  Nos poucos minutos que pude falar com ele me identifiquei, falei que era neta do Amaro. Ele me olhou meio estranho pois meu avô era negro, meio sem entender, e alguém que estava na mesa perguntou: "Ué, mas você é filha do Eduardo?" Expliquei quem era minha mãe e com a voz muito baixa e rouca ele falou algumas coisas que não entendi e sua esposa, Vera, fez questão de repetir: "Neta do Amaro?! Amaro é meu irmão!"
Não tenho palavras para descrever como meu Vô admirava seu patrão, o "Chapinha".
Mas nem tudo são flores: a carteira de trabalho do meu vô só foi assinada quando minha mãe, já adulta, entrou para a Aeronáutica e foi atrás dos direitos que pertenciam a meu vô.
Hoje passou no Jornal da Globo um vídeo falando sobre a sua trajetória e quando me dou conta começam a aparecer cenas do meu Vô entrando em casa, daquele jeito pacato e manso, de passos curtos com o gumex no cabelo. Ele aparece no minuto 5:25 da reportagem: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/videos/t/edicoes/v/morre-oscar-niemeyer-aos-104-anos-no-rio-de-janeiro/2279057/

Aqui em casa não temos videos do meu vô então imaginem a nossa emoção quando vimos essa reportagem! Agradecemos a lembrança.
Espero que o Dr. Oscar descanse em paz. Obrigado pelas memórias e lembranças que me trouxe do meu querido Vô Amaro!